Sábado, 10 de Dezembro de 2022
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Domingo, 11 de Setembro de 2022
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Sexta-feira, 20 de Maio de 2022
tempestade em copo d’água
tormenta em corpo mágoa
cada recipiente tem sua borda
em algum momento esgota
cada um sabe a gota
que lhe transborda
A pandemia trará consciência
às pessoas, uma novas atitude
disseram os otimistas
apesar da humana insipiência
O pensamento positivo ilude:
nem acabou a pestilência
e o “novo normal”, pura fantasia
voltou a ser a velha mania
Muita coisa retrocedeu, é vero
voltamos para a estaca zero!
De certo nessa confusão
é que a maioria lavou as mãos
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Segunda-feira, 25 de Abril de 2022
Das coisas que nos ateiam
fogo:
o som do sexo
os sons do corpo
o som do gozo
Como música ao instinto
difícil ouvir e não
querer entrar
no ritmo
Sexta-feira, 22 de Abril de 2022
Aos pés do mirante
algo que ninguém quer ver
Fechar os olhos não vale
para a visível realidade
Do alto a cidade é outra
o luxo ignora o lixo
e a foto feita filtra
o feio, por mero capricho
A São Paulo idealizada da rede
está longe de ser a concreta
Infecta e suja, nada discreta
não dá para negar a verdade
Quarta-feira, 6 de Abril de 2022
Conheço essa cidade
como a palma da minha marmita
Ouvi dizer que tem palácio
o ponto sei onde fica
Só não sei da sanidade
a fina flor que aqui se pica
Ser, eu tento. Quem sabe
esta cidade me coisifica
*Uma brincadeira com o poema Curitibas, de Paulo Leminski.
Sábado, 12 de Março de 2022
heróis e assassinos
assassinos heróis
aproveitadores imundos
a ordem dos tanques
destrói o produto
o trauma não sai da carne
a dor tende a ser extrema
e a poesia na guerra
é ilusão de cinema
o resto é história…
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a bravura dos que combatem
a dor de quem se desterra
desânimo, valentia
há quem acerta
há quem erra
só não há
poesia
na guerra
!
!
!
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Quarta-feira, 2 de Março de 2022
Quando eu era criança
e morava longe do mar
eu usava uma concha
para ouvir seu soar
Agora que cresci
e moro à beira mar
para ouvir a sua voz
utilizo o celular
Estar perto ou longe
do que se possa amar
pode ser suprido
há formas de se aproximar
Mas só a saudade
do que quero buscar
é uma ausência no peito
que nunca deixo de carregar
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Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2022
Claro que tive medo
de ir por onde não sabia
mas a coragem que sua mão guia
me dava, me enchia de ousadia
Não, não era o santo, nem deus
ou qualquer outra mitologia
era a juventude que eu tinha
ao meu lado, me dava vontade
coragem, inconsequência, alegria
de correr sem saber aonde iria
e se em algum lugar chegaria
Até que um dia ela soltou da minha
mão, e os pés no chão passaram
a ser a principal companhia
Terça-feira, 4 de Janeiro de 2022
A inteligência é artificial
assim como muitos sorrisos
Não se ensina “humanidade”
a um androide
mas há humanos que também
não aprendem isso
Ninguém nasce sabendo
e apesar de saber disso
de aprender se perdeu o costume
só nos sobra mesmo é o “instinto”
Quem sabe um dia
a máquina acerte
e tudo isso mude
No seio da miséria
a fome só cresce
Na fila da ceia
a fila da fome só cresce
e quem cresce com fome
cresce como?
Como menino Jesus
com data marcada para morrer
a fome de justiça
aguça a sede de vingança
como nenhuma
se alcança
quem agoniza é a esperança
de barriga vazia
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Quinta-feira, 9 de Dezembro de 2021
de cada nó que se desata
brota uma lágrima que cai
algo fica, parte se vai
ninguém termina contente
mas desse desenlaço
inevitável depuro
se abre um presente
contendo um novo futuro
Terça-feira, 23 de Novembro de 2021
No centro da fome
e do desemprego
o touro dourado
não puxa arado
Esse fica pro povo
que atordoado
enriquece o toureiro
por um mero trocado
E os emolumentos
enchem a bolsa dos donos
e os sorrisos dos tolos
que do touro de ouro
só lhe sobram os excrementos
A crueldade do Estado
na ilegalidade do ambulante
faz desse desempregado
um criminoso constante
Nesse país de desabrigados
e da meritocracia fajuta
tentar sobreviver é um fardo
todo dia uma nova luta
Aqueles que seriam os obrigados
a tornar nossa vida mais justa
são os verdadeiros bandidos
já passou da hora de dar um “basta!”
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