Sonhei um dia em ser rei
Por sonhar que ganhava a guerra
acordei, guerreei e venci!
Escrevi meu nome numa era
Não importa quem matei
nem quantas vezes nessa terra
fiz guerras quem nem lutei
pois eu sonho e outro esmera
dá o sangue, luta feito fera
pelo simples sonho que sonhei
Mas um dia não mais acordarei
e esse povo que nunca desperta
dará o sangue, fará a guerra
e morrerá pelo sonho de outro rei
a bravura dos que combatem
a dor de quem se desterra
desânimo, valentia
há quem acerta
há quem erra
só não há
poesia
na guerra
!
!
!
a fome de justiça
aguça a sede de vingança
como nenhuma
se alcança
quem agoniza é a esperança
de barriga vazia
uma passo para um homem
um salto para os evangélicos
um assalto a nação
um atraso da humanidade
Não para a ciência
à máscara e à vacina
o capitão e seu quartel
seguem a mesma sina
agravam a situação
e assim como Pilatos
lavam suas mãos
A consequência de seus atos
mais mortos e sequelados
mais pobres e miseráveis
Pagarão os responsáveis?
Certeza é que lhes reservam a inglória
de ocupar a lata de lixo da história
O gosto da sopa de osso
na escuridão do fundo do poço
amarga a garganta do moço
sem futuro...
A quem ainda dá o endosso
ao boçal que está no congresso
quer ver o país em destroços
sem futuro...
“ele não” é nenhum colosso
nosso próximo passo
é derrubá-lo, mandá-lo ao fosso
e pensar no futuro...
Age como bicho de esgoto
o escroto bolsorato
A milícia e sua família
formam a bolsoquadrilha
Asseclas tem de montão
a matilha de bolsocão
Pela boiada é amado
rebanho de bolsogado
Para completar o cenário
um monte de bolsotário
que o vê como messias
a pior das fantasias
Pelos idiotas idolatrado
só nos sobra o brado:
FORA BOLSONARO!
Em cada canto do Brasil
sempre um 22 de abril:
em nome do padre, o filho
nativo, fincou a cruz no solo
cativo, espírito servil, tolo
de joelhos, eterno colono
Se deus está com o boçalnaro
ah, abrace-me amigo diabo
seu inferno é um lugar careta
comparado ao céu desses picaretas
Cristãos que são meros ladrões
mercadores da fé, charlatães
que em nome do dinheiro, e de jesus
pregam seus fiéis, famintos, na cruz
A capitã cloroquina
receita o tratamento precoce
mas preferiu tomar a vacina
Dissimulada rotina
também tem o capitão foice
que deu na mãe a vacina
O filho zero três fez outra vez
e deu à mulher a vacina
Seguem assim na surdina
indo contra o que dizem
à sua turba bovina
Mentira atrás de mentira
canalhas semeiam e colhem
morte atrás de morte
O culto à ignorância
não é nenhuma novidade
a boiada, com muita ânsia
chama isso de “imunidade”
Jornalismo e ciência
não são aceitos como valores
na cabeça oca e bovina
do messias e seus seguidores
Um tipo de crença religiosa
baseada na debilidade mental
o ódio como base fervorosa
trevas, caos, nova era medieval
Bolsomerda e os bolsobostas
que ocupam o governo federal
só fazem merda, falam bosta
fedem feito bolo fecal
Defecar esses idólatras de merda
num belo desarranjo intestinal
será necessária forte diarreia
por para fora esse lamaçal
Parasitas saem nas fezes
e haja dejeto para tanto imoral
Essa descarga social levará messes
a reencontrar o equilíbrio corporal
Fé de mais
fé de menos
fé de quem vier
Fé de sobra
fé de mentira
fé de quem quiser
Mas fé de verdade
não se compra na capela
Ela, talvez mais do que crer
fé tem que a pode oferecer