Às vezes escrevo versos raros
tão raros que os guardo para ti
Versos afeitos aos teus ardorosos
poemas, os mais cálidos que já li
Teço, de raro em raro verso
mesmo com vocabulário parco
uma ode que a ti com eles faço
fulgor sincero do meu peito emerso
E por essas linhas mal traçadas
dois tercetos duas quadras
rogo à su'alma de bela poetiza
Nossas vidas em cosmos separadas
mas por afinidade outrora unidas
se aproximam agora por essa poesia
e lê lê
ele lê
ele leme
ele lê me
ele lê mim
ele lê mins
ele lê mins que
Ele
Leminski
Não é difícil o quanto pensamos
Muito menos é uma proeza
Vileza não se acaba com reza
pra viver em harmonia
é só seguir uma alegria:
gentileza gera gentileza
Quando se lê Manuel, gente se árvore
chega brotar passarinho
na cuca
e caramujo
na alma
Trilha aberta na mata por palavra
pra ouvir o silêncio da pedra
Deita grama no verde
pra ver céu
riscado brilhoso
de lesma
Um rio que passa atrás dos olhos
Manoel é de barros
eu sou menos
sou de asfaltos
Está à venda o 2º livro do MundoMundano. Nessa edição foram publicados dois textos meus!
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O MundoMundano se prepara para lançar seu segundo livro de contos, crônicas, poesias e afins, e eu tenho a honra e felicidade participar dessa segunda edição.
Todos estão convidados para a festa de lançamento.
Roberto Piva - 1937/2010
Quando teu olhar cruzou com minha dor
Voltei ávido para a vida
De forças renovado para a lida
E entendi o significado da palavra Amor
Obrigado minha Flor
Não costumo publicar poemas não meus no blog, mas me identifiquei muito com este, dum poeta amigo:
No Espelho do Relicário
(Do poeta Teofilo Tostes Daniel ao amigo maluco Marcelo Tosta, o título e o poema)
Cansei de ser um personagem secundário,
E justo dentro desta minha própria vida!
Já me cansei de ter a essência corroída
Sempre por mim, em meu espírito sectário.
Não mais desejo eu habitar meu relicário,
Já tão vazio de meu rosto e da querida
Lembrança física de um tempo em que ferida
Era somente um anormal vocabulário
O que é tristeza e o que é meu peito eu já não sei.
O meu sorriso é tão sincero quanto à lei
Que, nos meus olhos, rege límpida maré.
Há secas lágrimas, furtivas esta noite!...
Desde a epigênese que sofro este açoite:
Estou sozinho desde a “Arca de Noé”.
Do livro: Poemas para serem encenados
http://www.teofilotostes.blogger.com.br/
I
Tenho olhos de Cecília
Quando penso em meu Anjo
Enquanto ando pela cidade
Tu, Anjo, és a minha maravilha
Que aparece como encanto
Nos meus olhos que se fecham de saudade...
II
Correrei pelos canteiros
Todos e por inteiro
Como última proeza
Atrás da framboesa
Que brota de tua boca
Meus dedos longos em teus cabelos
Negros novelos feitos de noite
Uso-os de açoite nos versos que invento
Não mais de tristeza e sim de contentamento
Pra ouvir: Canteiros
Meu poema Sol a cio será publicado na seleção Plenitude - Versos de Encantamento da Câmara Brasileira de Jovens Escritores. Clique aqui, leia o poema e veja como adquirir o livro.
Meu poema O homem debaixo do banco será publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos nº 67 da Câmara Brasileira de Jovens Escritores. Clique aqui, leia o poema e veja como adquirir o livro.
Dia 18/07 lançarei meu primeiro livro de poesias: Poemas Errados (dias intranqüilos) http://poemaserrados.blogspot.com
Será na Biblioteca de São Paulo. Já agende esse dia, você está convidado!
Houve um dia
Em que o poeta
Mais valia
Dentro do bolso
Do que dentro
Do livro
O déficit educacional
Faz do poeta
Um zero
(a) (de) esquerda
Mas vale
Apostar as fichas
Nessa equação
Desigual
A poesia
Menos vale
Quanto mais
Valer
A Mais Valia
Dedicatória
É só teu o meu livro; guarda-o bem;
Nele floresce nosso casto amor
Nascido nesse dia em que o destino
Uniu o teu olhar à minha dor!
Florbela Moutinho
OBS: Não costumo postar poemas alheios, mas não encontrei na net esse da Florbela Espanca. Agora ele está aí. Esse foi o poema que rachou a minha cabeça.
Poemas e Florbela Espanca. L&PM Pocket. Vol 1. 2008.
Origianal: Trocando Olhares (1915-1917)
Minha primeira entrevista como escritor, para a CBJE, clique aqui e leia.
Seleções que participei da CBJE:
Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos:
Meu poema Em diante foi selecionado para integrar o livro Os mais belos poemas de amor, da CBJE (Câmara Brasileia de Jovens Escritores).
Clique e saiba como adquirir o livro.
Meu poema Passarinho foi selecionado para integrar a Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 65, da CBJE (Câmara Brasileira de Jovens Escritores).
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Meu poema Horizonte foi selecionado para integrar a Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos Vol. 64 da Câmara Brasileira de Jovens Escritores. Para adquirir o exemplar entre em contato com a editora clicando aqui.
Um dos meus poemas foi selecionado para compor a Antologia de Poetas Brasileiros Cantemporâneos - vol. 63. O poema é o Cada Parte.
Para adquirir o exemplar é só entrar em contato com a editora através do site da Câmara Brasileira de Jovens Escritores: http://www.camarabrasileira.com/