Quarta-feira, 20 de Julho de 2022
O desgoverno do boçal
decaiu
Sua caixa de pandora
nada econômica
se abriu
Tudo quanto é desgraça
de lá saiu
e como é imenso
o seu covil
Só o fanático cego
que não viu
Está chegando o momento
de mudar o Brasil
e mandar essa tropa trupe
para a puta que os pariu!
O desgoverno do boçal
uma bela duma desgraça
subiu ao planalto pela rampa
vai descer pela descarga
É tanta bosta
que a tudo enlameia
vai transbordar a fossa
e ir parar na cadeia
Esse ano tem mais uma eleição
candidatos baterão na sua porta
mendigando seu voto, sua atenção
lhe contarão alguma lorota
promessas que nunca cumprirão
Da bravata à gravata, é o que importa
depois de conquistar a vaga, tchau
a vitória dele pode ser a sua derrota
o que parecia bem, pode acabar mal
O último mendigo, grande patriota
prometeu, não cumpriu e mentiu
ainda mais. Acha que o povo é idiota
Mas a paciência sempre se esgota
vamos mandá-lo à ponte que partiu
vai para a cadeia, junto à sua patota
O jornalista e o indigenista
eram mal vistos por garimpeiros
traficantes e madeireiros
disse o presidente brasileiro
Segundo o miliciano, amoral
os bandidos estão em primeiro plano
defender a terra não é plano de governo
e o plano final é o golpe, que seria fatal
Do Brasil ao mundo, todos viram o imundo
que preside esse país, infeliz e com fome
no lixo da história já está seu nome
é bom já ir se acostumando com o fundo…
o fundo…
Fomes, miséria, corrupção
e as armas apontam para a eleição
Queimadas, tráfico, exploração
e as armas apontam para a eleição
Mamatas, desvios, prevaricação
e as armas apontam para a eleição
Assassinatos, genocídio, extinção
e as armas apontam para a eleição
O voto será a nossa grande solução
mas as armas que apontam à eleição
querem mirar também à população
Os patriotas do Brasil, de farda e fuzil
viraram os algozes da nação
e as armas apontam para a eleição
acertarão a democracia e a constituição
no coração
“Um dia a fome será de poesia”
sonham os otimistas em seus cantos
Hoje a fome é a da barriga vazia
o que nos enche de desencanto
Quem sabe quando a sede de justiça
secar de vez nossas gargantas
cobrarmos esse bando de pilantras
pelas ruas, de forma maciça
alguma coisa aconteça…
Mas isso é outro sonho, outra
fantasia. Quem sabe um dia
a gente acorde esse gigante
deitado eternamente em berço esplêndido
Quarta-feira, 8 de Junho de 2022
Desgarrei-me da boiada
não há como suportar
o caminho que ela segue
já se sabe onde vai dar
Uns morrerão pela fome
outros pelo fio do cutelo
crendo no conto do vigário
do fantasma de foice e martelo
Os que continuam atrás do boiadeiro
ao ruído do desafinado berrante
serão marcados, insígnia da ignorância
E no fim esse golpista carniceiro
ser boçal de mente delirante
acabará sozinho, no lixo, na irrelevância
O ânus tatuado é o da Anitta
o buraco sem fundo é do sertanejo
o primeiro foi pintado com tinta
o segundo é um ralo de dinheiro
O primeiro é da esfera privada
o segundo abunda na pública
o primeiro serviu de propaganda
o segundo serviu de futrica
A fanqueira mostrou ao Brasil
o que o sertanejo escondeu
E o que todo mundo aprendeu?
Quem tem cu que cuide do seu!
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Uma mero ânus tatuado
para descer até o chão
Uma lei que ninguém conhece a fundo
para incendiar a discussão
Um cowboy alienado que caiu do cavalo
e melou o “esquemão”
Agora todos sabem que o caipira
mama nas tetas do erário
na verba de saúde e educação
Falta agora a Justiça fazer força
mandar esfíncter a fora essa sujeira
laçar a quadrilha, botar na fogueira
antes da próxima farra de São João
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A facada mentirosa
foi tudo pura encenação
Perfurou os órgãos públicos
esfaqueou foi a nação
Hoje grande parte passa fome
mas tem a faca e o queijo nas mãos
Amanhã derrubará o vagabundo
pelo voto na eleição
O capitão tem a cela a sua espera
vai com a “familícia” no camburão
será esquecido por seus asseclas
na lata de lixo, seu único quinhão