O Rock’n’Roll está na veia!
No palco, muitas vertentes musicais
Expressão artística diversificada:
guitarra, sanfona, violinos, metais
No coração do bairro do Bixiga
um dos mais tradicionais
Café Piu-Piu, a sua marca
não saiu (nem sairá) de lá jamais
Clássico atrás de clássico
a plateia sempre clama
por mais um riff, um refrão
que acorde a noite paulistana
Tantos músicos aí tocaram
e muitos outros tocarão
Que suas portas permaneçam abertas
para quem tem a música como paixão
Long live Café Piu-Piu!
eu quero jurupinga
pinga
pinga
e não acaba
melhor uma goteira que embriaga
do que um rio que me faz chorar
juro vou na ginga
no bloco a cantar
que eu quero que essa pinga
nunca pare de gotejar
eu quero jurupinga...
(repete até cair...)
I
nós
no carro
no rádio
Yesterday
de tudo que não falei
o principal ditado:
carinho entre amigos
não é pecado.
lado a lado
bocas juntas
corações
separados
II
nós no carro
afins
no rádio
Let it be
menina que vive à toa
a você faço uma canção
sem tantas coisas boas
mas canto de coração
minhas palavras tolas
rimo-as com precisão
faço acordes na viola
pra essa letra sem refrão
nossa música não entoa
nossas frases não rimarão
a melodia já não soa
e não há mais efusão
nossa dança desentoa
em poucos passos vãos
o compasso só destoa
nessa valsa sem emoção
por isso largo tua mão
no silêncio que ecoa
bem no meio do salão
sem promessa sem festoa
o baile acabou
par já não somos
a luz se apagou
nós dois dançamos
O Santos é meu time
e eu torço com fervor
alvinegra é minha camisa
e eu visto com amor
Santos centenário
sempre joga pra vencer!
Santos sempre Santos
Santos sempre eu ei de ser
O Santos sempre busca a vitória
Na Vila, dentro ou fora, aonde for
O time da virada
nunca tem o que temer!
Santos sempre Santos
Santos sempre eu ei de ser
A torcida se dedica com louvor
canta e empurra o time por amor
O caldeirão da Vila
quando enche é pra ferver!
Santos sempre Santos
Santos sempre eu ei de ser
A arte já faz parte
de sua história
da Vila para o mundo
com suas glórias
Os craques da baixada
quando jogam é pra valer!
Santos sempre Santos
Santos sempre eu ei de ser
Rebeldia Punk
grito suburbano
A cidade não pára
ambiente desumano
Ao que me parece
o pânico prevalece em SP
onde anoitece e aparece
a face de deus na rotina
da pátria amada
do desequilíbrio
Devoro estilhaços calado
o expresso oriente descarrila
Eu ignorado, faminto
um ninguém em chamas
sem medo de morrer, sem valor
Inimigo, homem negro
que bebe demais, sujo
estranho de sangue ruim
um verme, resto de nada
Que tem nojo
que aprendeu a odiar
um homem em fúria
sem nada a perder
pesadelo contra o mal
A noite dome lá fora
amanha será tarde demais
Só a raiva vai nos salvar!
À Betânia
Maria, Maria
o que ela queria
eu já sabia
que era só dinheiro
pra dizer poesia.
A alma fria
não vale um verso
quem diria
de todo universo
logo você
Maria...
Esse é um bregão daqueles.
Sabe amor
Aquela flor
Que te dei
Eu não comprei
E pra te dar
Eu roubei!
Agora pago o preço da desigualdade
Sofrendo esse horror atrás dessas grades
Esperando o dia de te abraçar
E peço encarecido ao doutor Delegado
Que julgue o amor
E não o pecado
Confesso, roubei
Estou apaixonado!
É lá, perto da estação
No sexto andar dum prédio
Na rua do Tédio
Mora Consolação
Menina bonita
Ouro, pele e paixão
Mas por um destino ingrato
Também chora a solidão
Não se fique assim
Porque a vida é mermo ingrata
Quando pensemo que tá farta
Vemô é que farta um montão
A solução, a essa artura
É juntar nossamargura
Solidão mais solidão
Vira um só coração
Então juntemos as mão!
(inspirado nos sambas de Adoniran Barbosa; em suas devidas proporções...)
Um anjo me soprou ao ouvido que o poema Flor do oriente daria música. Fiz essa letra:
Flor do oriente (música)
Quanto tempo ainda tem
Pra que a estrela se apresente
Com a que brilha lá no norte
Já não tive tanta sorte
Mas um vento veio forte
Me afastando do poente
E me levou a um horizonte
Em que tudo é diferente
Lá o Sol nasce sem dor
E brilha intensamente
Numa manhã multicolor
Em meio a tanta gente
Eu enxerguei a minha Flor
Flor do oriente
Num beijo me desoriente
Cala-me todo, sol poente
Noite que vem: suor de água ardente
(o corpo dormente
espera a manhã
para amar novamente)
Mais um samba...
Fiz uma nota em dó
Para expressar o meu amor
Num cavaco empenado
Quanta dor contida
Que a corda vibrou...
Soou desafinado
Eu e meu amigo torto
Seguimos no compasso
Desse samba improvisado
Desesperado
É assim que estou
Atrás de um acorde
Que a acorde
E lhe mostre meu amor
Eu e meu amigo tordo
Estamos cansados
De ser ignorados
Se é assim, eu vou
Seguindo o compasso
Desafinado
No cavaco empenado
E a minha nota dó
Passando por bemol
Vai virar sol
Calma alma
Ainda ando
Onde a onda
Enche
Os olhos
Me acalma alma
Senão a gente
Indigente
Não se aninha
Se alinha
Coisa minha
E caminha
Para frente
E
Calma alma minha
Ca(l)minha
Ainda não é hora de dormir...
Inspirado na música Alma Nova
Ela jogou a rede
No rio em Jaú
Pra pegar um Namorado
E pegou um torneado
Mas deu sorte de azarado
Ele só quer pirarucu
Ele quer pirarucu
Ele quer pirarucu
Namorado torneado
Que sorte de azarado
Ele só quer pirarucu
Olha aqui minha colega
Eu sou todo torneado
Mas não sou o Namorado
Vamos pescar juntos
Nesse rio de Jaú
Quem sabe arrumamos
Um bom pacu, pacu, pacu
Ele quer pirarucu
Ele quer pirarucu
Namorado torneado
Que sorte de azarado
Ele só quer pirarucu
Tentativa de compor uma música infantil.
O sapo tinha uma canoa
Na canoa, ia pelo rio
O rio ia para o mar
Mar, que o sapo nunca viu
Chegando lá, logo se encantou
Na areia ele se acomodou
De óculos escuros
Deitado na esteira
Catava: Uêba! Uêba! Uêba!
Quem foi o doido
Sem eira nem beira
O padre quer saber
Quem comeu o cu da freira
Seu herege
Isso não valeu
Já vou lhe dizendo
Esse pecado é só meu
Quem foi o doido
Sem eira nem beira
O Padre quer saber
Quem comeu o cu da freira
Padre, não diga isso não
Se o pecado é perdoado
Divide ele com os irmãos
Depois rezamos
novena ou dezena
E iremos para o céu
Eu, você e a tal freira
Quem foi o doido
Sem eira nem beira
O padre quer saber
Quem comeu o cu da freira
Aaaaai eu tô passando mal
Comi um coração
No churras de carnaval
Tira o frango
Para de preguiça
Vira a chuleta
Que eu vô botá a lingüiça
Aaaaai eu tô passando mal
Comi um coração
No churras de carnaval
Gela a breja
Prepara a farinha
Pega o pilão
Pra socar na caipirinha
Aaaaai eu tô passando mal
Comi um coração
No churras de carnaval...
Pode chover
Pode chover agora
Pode chover que a alegria não vai embora
Pode chover que eu vou até o amanhecer
Eu vou é comemorar
E não quero nem saber!
Foi mais um
Foi mais um ano que se foi
E se eu só tenho o agora
Não vou deixar para depois
Abre mais uma
Abre duas
Abre três
Que o ano está acabando
Vamos tomar de uma vez!
Primeira bateria
Vira, vira, vira
Vira, vira, vira, virou...
Feliz ano novo a todos!
Voltando do açougue
Cai da bicicleta
Um cachorro magro
Comeu toda bisteca
Que azar que eu dei
Em frente da estação
A bisteca que eu comprei
Quem comeu foi outro cão!
Voltando do açougue...
Este é nosso primeiro trabalho em grupo (faculdade), um jingle feito para o Sabão Ypê.
Autores: André Alves, Fabio Martins, Hilde Alves, Janaina Pangella e Michel Carvalho.
Jingle Sabão Ypê (em ritmo de samba)
Pra sujeira acabar
Você já sabe o que fazer
Pra cuidar do seu lar
O Sabão é Ypê
Sabão bom
Sabão bom
Sabão bom é Ypê!
Sabão bom
Sabão bom
Sabão bom é Ypê!
Escolha um acorde que melhor combine com o seu tom de voz e toque essa velha bossa nova a vontade!
Letra: André Al e Michel Carvalho
Lá vai o barquinho
No mar azulzinho
E a nuvem branquinha
No céu a flutuar
O meu amorzinho
Foi-se, redemoinho
E eu to sozinho
Sob a luz do luar
Destino
Por que és ingrato
Me deixou de lado
Preso a solidão
Sorriso
Vadio encantado
Rimo encabulado
Com o meu violão...