Siga no Twitter e Instagram @ABPoeta
Essa outra escrevi quando completou 80 anos
Siga no Twitter e Instagram @ABPoeta
Tribos indígenas já foram “povos” e, assim como favelados, viraram “comunidades”;
O negro é “afrodescendente” (o mestiço nem existe mais);
O trabalhador virou “colaborador”, e o biscateiro, que já foi “profissional liberal”, agora é o “empreendedor”;
O idoso vive a “melhor idade”;
O mendigo agora é uma “pessoa em situação de rua”;
Transformaram o pobre na “nova classe c”;
Gays e lésbicas eram “GLS”, agora diluíram na sigla “LGBTQIA+”;
O miserável, que vive “abaixo da linha da pobreza”, passou a ter “insegurança alimentar”;
Até o cão, o cachorro, passando por “doguinho”, virou “pet”;
Tudo muda…
Mas o que nunca muda é a realidade, que continua sendo uma grande e imensa “matéria fecal”.
Este trabalho tem por finalidade analisar os aspectos quantitativos e qualitativos de logotipos e símbolos das seguintes empresas:
• Das redes de TV: Record, Globo, Bandeirantes e SBT;
• Das bebidas fermentadas: Brahma, Antártica e Coca-Cola;
• Das automobilísticas: Ford, Chevrolet, Citroen, Ferrari e Volkswagen;
• Das petrolíferas: Shell, Esso, Ipiranga e Hudson;
• Das instituições financeiras: Bradesco, Santander, Itaú e Real (pertencente ao grupo Santander);
• Das telecomunicações: Telefônica, Vivo, Claro e Brasil Telecom.
A maioria desses símbolos e logotipos citados acima são constantemente vistos (para quem é observador) durante nosso dia-a-dia. Da casa para o trabalho, do trabalho para a faculdade, academia, igreja, happy hours, seja lá para onde for, dificilmente você não irá se deparar com algum deles.
Partindo dum ponto de vista subjetivo, confesso que não reparo muito em nenhum dos citados. Hoje quando não estou com o MP3 (Sony, esse eu vejo todos os dias) nos ouvidos, atentando aos riffs de guitarras clássicas do rock’n’roll, que me soam como doces sussurros (e a mente longe daquele pedacinho de realidade), estou com os olhos grudados em livros de literatura, filosofia, sociologia, psicologia... Nunca estou olhando pela janela. Mas, mesmo tentando fugir desse assédio visual, mantenho uma certa relação com alguns desses símbolos e logotipos.
As redes de televisão acredito que dispensam comentários. Somos educados a assistir a TV, então esses símbolos são mais que constantes em nossas vidas. E desde nossa infância. Destaco o da Rede Globo pela simplicidade e simbologia: um globo dentro de uma tela de TV dentro de outro globo; mas só simplicidade não ajuda muito, o do SBT é somente um circulo multicolorido com as iniciais da rede dentro, e é visualmente inexpressivo.
A Coca-cola tem o logotipo mais conhecido do mundo. E desde do início de suas atividades, manteve as chamativas cores (branco e vermelho), e o nome com letras sinuosas. Sinuosidade que migrou para a garrafa (300ml), que tem característica própria, reconhecia em qualquer lugar. É praticamente um símbolo. A Brahma e Antártica, que travam uma batalha mercadológica no segmento de bebidas fermentadas, estão no inconsciente dos brasileiros a anos. Além das duas terem em seus logos a cor vermelha, que remete ao calor, bombardeiam os consumidores com comerciais atrelados a outras paixões nacionais: futebol, churrasco e praia.
Os das indústrias automobilísticas são os mais simples. Os mais fáceis de serem lembrados. Alguns estão bem mais tempo presentes em nosso cotidiano (VW, GM, Ford), pois participam a muito mais tempo do mercado brasileiro. A Ferrari é praticamente um sonho de consumo. Além da cor característica (vermelha) acredito que a Ferrari é mais lembrando por ser, quase, uma utopia de consumo. Pelo menos para os simples mortais.
Das redes de combustível, caso você não tenha algum tipo de veículo que necessite de gasolina, álcool, etc., fica mais difícil de lembrar-se de algum. Esso e Hudson (não é a dupla sertaneja), que possuem as mesmas cores (vermelho, branco e azul), praticamente habitam somente a lembrança de pessoas acima dos trinta anos. Essas duas redes diminuíram tanto o número de seus postos que praticamente não são conhecidas pelas novas gerações. Shell e Ipiranga já são bem mais freqüentes.
O banco Bradesco, dentre as instituições financeiras, tem o símbolo mais conhecido. Além de ser a maior dentre as analisadas, é conhecido como banco popular; do povão! Como já dizia a velha piada: orelhão, puxa-saco e Bradesco, tem em qualquer esquina. O Itaú e Real tem em seus logos e símbolos cores mais discretas (azul e amarelo - verde e amarelo, respectivamente). Acredito que essas escolhas, discretamente cromáticas, seja devido as suas intenções de público alvo: uma gama mais elitizada da população. O Santander seguiu o estilo Bradesco: o bom e velho vermelho “berrante”.
As empresas de telecomunicações, depois dos processos de privatização, tornaram-se freqüentemente presentes. E a tendência é aumentar mais. Segundo a Anatel *(Agência Nacional das Telecomunicações) até 2018 existirá no Brasil um celular por habitante. O número de aparelhos saltará dos atuais 125 milhões para 250 milhões.
Hoje as ofertas, dos mais variados produtos e serviços, são totalmente agressivas. Nunca o consumidor foi tão ferosmente assediado e disputado pelos mais diversos tipos de empresas e seguimentos. Essa miríade de cores, letras e formas geométricas, que incentiva cada vez mais o consumo desenfreado, não enchem os olhos de ninguém... Alias, reparando bem, enchem sim. Enchem de um vermelho “berrante”. Quem nunca precisou ligar para uma central de telemarketing!
*Fonte: Info-Plantão
Para ler:
Texto - Logomarca? O que é isso?
Trabalho acadêmico realizado em 20/02/09
A Rede Record de televisão foi ao ar pela primeira vez em 27 de setembro de 1953. Um programa musical apresentado por Sandra Amaral e Hélio Ansaldo marcava o começo da emissora do empresário Paulo Machado de Carvalho. Hoje a Record é a emissora de TV que está há mais tempo no ar.
O primeiro logo da rede era uma rosa-dos-ventos com a palavra Record embaixo. A radio Record tinha como mascote um tigre, que acabou migrando para a TV, o que era uma tendência na época; a TV Tupi tinha como mascote um indiozinho e a Excelsior o casal Rita e Paulinho, que faziam muito sucesso entre as crianças.
Na década de 60 à emissora vive um momento aurio. Voltada a sua atenção à Música Popular Brasileira, em programas como O Fino da Bossa apresentado por Jair Rodrigues e Elis Regina, a rede atinge altos níveis de audiência. Os grandes festivais da MPB viram uma referência nacional. O seriado A Família Trapo, com Jô Soares e Ronald Golias, torna-se um dos maiores sucessos até então.
No final da década os programas musicais já não eram mais a preferência da audiência, que voltava sua atenção às telenovelas. Uma série de incêndios ocorridos nos estúdios foram cruciais para o início de uma fase decadente da emissora. Em 1972 o empresário Silvio Santos adquire 52% das ações tornado-se presidente da emissora. Nessa época ela se manteve em segundo lugar na audiência.
Essa fase decadente refletiu nas concepções do logo da emissora, que sofre uma série de modificações durante a década de 70.
A rosa-dos-ventos é retirada e é introduzido o número “7”, com a intenção de divulgar não mais o veículo e sim o canal por qual era transmitido.
Logo após ocorre outra mudança: a palavra “record” recebeu uma forma mais moderna (minimalista) uma tendência da época. A palavra TV é eliminada e é incorporado o “7” dentro da letra “O”.
Querendo valorizar seu pioneirismo nas transmissões, foi incluído no logo uma torre de transmissão. O tigre que antes era só o mascote passou a ser símbolo da rede. Com a TV em cores ganhando cada vez mais espaço, o logo ganhou cores passando para o público que a emissora teria mais “cores”, e isso ganhou mais força porque a Record foi o primeiro canal a fazer uma transmissão colorida.
Na década de 80 a emissora tinha um baixíssimo índice de audiência, e funcionava praticamente como uma retransmissora da TVS (atual SBT), pertencente também ao empresário Silvio Santos. Mesmo não passando por uma fase muito boa, ainda assim contava com um relativo sucesso no jornalismo. Um semi-circulo colorido, lembrando um arco-íris, era o mais novo símbolo da Record. Em 1989 a emissora foi vendida ao empresário Edir Macedo, o que na época, comentou-se que a rede seria utilizada apenas para propagar uma ideologia religiosa, o que aconteceu de maneira parcial.
Esse arco-íris não durou muito tempo. Com o avanço da computação gráfica, e o inicio de uma era mais computadorizada, foi criado um novo logo, composto por quatro prismas com as pontas levemente arredondadas, lembrando uma espécie de olho.
A década de 90 foi marcada pelos pesados investimentos na sofisticação da empresa, demonstrando o interesse do bispo Edir Macedo em disputar a audiência com os principais canais: Globo e SBT.
Uma esfera azul com três “escamas” em volta, cada uma com uma cor, substituiu o logo anterior. Em 1994 a esfera e as “escamas” ganharam um tom prateado, assemelhando o logo da Record com o da sua maior concorrente, a Rede Globo.
Embora todas as vinhetas das emissoras seguissem uma estética futurista, metalizadas, pratadas, cheias de luzes, ou parecendo vidro, a cor dourada voltou ao logo da emissora, funcionando como um elemento diferenciador, ganhando um ar mais tradicional, o que condiz com seu histórico.
A referência da Rede Globo como uma emissora moderna continuava fortemente presente. Na tentativa de alcançar os mesmos atributos, a Rede Record começou a construir um padrão visual semelhante, para não dizer idêntico ,ao de sua concorrente. Em 2003 o logo perdeu a palavra “rede” e ganhou um colorido mais vivo, substituindo novamente o dourado. A esfera central transformou-se num “mundo” com todos os seus detalhes.
Com a era da TV digital, em 2008 o globo do atual logo perde os detalhes e volta a ter um aspecto semelhante ao de 1990, atingindo uma identidade mais forte, que foi construída ao longo de todos esses anos.
Referências:
Record. Disponível em: http://www.rederecord.com.br/portal/home.asp
Tele História. Disponível em: http://www.telehistoria.com.br/thnews/colunas_integra.asp?id=1925
Wikipédia. Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_Record
Esta entrevista foi ao ar dia 05/11/07, pela TV Cultura no programa Roda Viva.
Quanto assisti fiquei impressionado com suas idéias, ou melhor, atitudes, com relação à tentativa de fazer do mundo um lugar, pelo menos um pouco, melhor.
Recomendo que assistam também, é muito difícil, para não deizer quase impossível, ver alguém na TV falando de uma forma tão clara e direta sobre todas as coisas que estão erradas.
O Dr. Patch é uns dos últimos revolucionários do bem que habitam este planeta!
Veja um trecho.
Â
Entrevista completa - YouTube:
Partes: 01 / 02 / 03 / 04 / 05 / 06 / 07 / 08 / 09 / 10
Link para download - Clique aqui.
Jornalista desde 1986, Ivan Zimmerman, há mais de 12 anos cobre a NBA (basquete), NFL (futebol americano), NHL (hockey) e MLB (baseball), além da Champions League (futebol) da UEFA. Cobriu as Copas do Mundo de 1994 pela Rádio Jovem Pan e de 2006 pela DirecTV. Participou da cobertura das Olimpíadas de 2004 pela Band Sports e continua no canal, agora narrando e comentando os jogos da NFL (o dito futebol americano).
Com a indignação a flor-da-pele, o jornalista faz uma comparação (se é que dá para comparar) do tratamento que é dado ao esporte (todos eles) nos Estados Unidos, e de como o mesmo assunto é tratado no Brasil. Os americanos fazem dele um grande negócio, não só empresarial, mas também social, e o usa como propaganda para promover o país. É só assistir a qualquer olimpíada para ver isso.
No Brasil o caso é bem diferente. A monocultura do futebol mostra como nós não sabemos valorizar as variadas modalidades esportivas. No futebol temos os melhores craques, mas todos jogando em outros países.
Outra modalidade brasuca que se destaca é o Volei de quadra Masculino. Tem uma seleção que, como poucas, em qualquer outro esporte, tem uma coleção de títulos invejável. Mesmo tendo todo esse destaque, segue o exemplo do futebol, que tem seus maiores jogadores atuando no exterior.
Os exemplos dados pelo jornalista mostra o quanto é importante fazer uma boa publicidade, qualquer que seja a modalidade esportiva, e de como o marketing, quando é bem feito, faz a diferença.
**Texto referente à palestra ministrada pelo jornalista esportivo Ivan Zimmerman – 28/11/07.
Mais um dia dos namorados. Tinha tudo para ser um dia normal, ou, pelo menos, somente com a violência rotineira de sempre. É, ela hoje faz parte do cotidiano, infelizmente. Bem, tudo normal, menos para quem pegou, no dia doze de junho de 2000, o ônibus 174 (Central – Gávea) no Rio de Janeiro. Em frente ao Parque Laje, no tão famoso bairro do Jardim Botânico, Sandro Barbosa do Nascimento, ex-menino de rua (ex porque ele cresceu e virou jovem de rua, e não porque sua condição havia mudado) rendeu o ônibus, e o que era para ser “somente” um assalto, virou o famoso caso do Ônibus 174. Foram quatro horas de terror para os reféns, que ficaram na mira de Sandro, e quatro horas de um “Show de horrores”, regado com muito ibope, transmitido ao vivo em rede nacional. O caso acabou de forma mais que trágica. Duas mortes: uma professora, morta pela, mais que nítida, despreparada polícia. E Sandro, um jovem (ou melhor, mais um jovem) brasileiro miserável, morto pelo mesmo assassino: o despreparo, o descaso. Sandro: assaltante do ônibus, mas sem roubar nada; roubado. Assassino sem morte; morto.
No documentário, José Padilha disseca a vida de Sandro, desde sua infância, marcada pelo assassinato da mãe, as prisões por roubo, a chacina da Candelária, familiares, até o seu conturbado último dia. Fica nítido como a violência cresce de forma espiral, um círculo vicioso sem interrupção. O caso ficou muito marcado também pelo despreparo da polícia, que não tomou nenhuma atitude, conforme seus manuais, e pela omissão das autoridades políticas, que não queriam que um atirador explodisse a cabeça do assaltante diante das câmeras. Erraram. O fim foi bem pior. O interesse político reinou mais uma vez. Ninguém quer que sua gestão fique manchada com sangue, produzido por um disparo da polícia, espirrado da cabeça de um marginal. E tudo transmitido via satélite. Isso explica os depoimentos indignados dos policiais, já que treinam muito, mas na hora em que a teoria tem que ser aplicada, a omissão dos superiores os impedem. Dinheiro público gasto para nada. Talvez isso tenha inspirado o diretor a fazer o filme Tropa de Elite (2007).
Para quem quer reconstituir alguma história, assistir ao Ônibus 174 é fundamental. José Padilha, com olhar apurado, mostra como nasce, cresce e morre a violência, ajudada pelo despreparo policial e a negligência das autoridades políticas.
Assista: Ônibus 174 (Brasil, 2002) – Direção de José Padilha.
Não sei se vocês já leram, ou receberam por e-mail, um texto que, dizem, foi feito por Arnaldo Jabor, falando que brasileiro é isso, que é aquilo... Esse mesmo texto foi aplicado em aula com a seguinte finalidade: ser contra-argumentado.
Em entrevista exibida no Programa do Jô ele diz não ser o autor de tal texto, e, inclusive, diz que esse é de caráter fascista.
Clique e veja parte da entrevista em que ele faz esse comentário.
Abaixo o dito texto:
Arnaldo Jabor
-Brasileiro é um povo solidário. Mentira. -Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem
escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida
sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária.
-Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.
-Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai. Brasileiro tem um sério problema. Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.
-Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência. - O brasileiro tenta se enganar,
fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de
Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado
receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da
semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.
Brasileiro é um povo honesto. Mentira. - Já foi; hoje é uma qualidade em
baixa. - Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te
autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.
90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. - Já
foi. Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os
negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente. Muito pai de família sonha que o filho seja
aceito como "aviãozinho" do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a
maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos,
inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas. O Brasil é um pais democrático. Mentira. Num país democrático a vontade da maioria é Lei. A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia. Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita. Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores). Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.
Democracia isso? Pense !
Se você não for votar o que acontece?, se não se alistar o que acontece?,
ser obrigado a ouvir propaganda eleitoral em canais abertos é justo?
Democracia é isso? Pense?
O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a
política brasileira. Brasileiro se acha malandro, muito esperto. Faz um
"gato" puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais,
caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na
loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? Afinal somos penta campeões do mundo né? Grande coisa...
O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas
vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos. Dessa vergonha eles se safaram... Brasil, o país do futuro !? Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo. Nenhuma reforma no congresso, (Fiscal,trabalhista, penal, Eleitoral), nenhuma punição para os mensaleiros, sangue-sugas, e inúmeros outros crimes contra a dignidade publica ainda sem apuração.....
Deus é brasileiro. Puxa, essa eu não vou nem comentar...pode ter nos dado uma terra abençoada, sem tufões, furacões e outras tragédias naturais, mas em compensação colocou um povinho de merda sobre a mesma......
O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história
brasileira.
Para finalizar tiro minha conclusão:
O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar . Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente. Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta. Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!
Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?
Em reposta, segue a contra-argumentação:
Resposta para Jabor
Brasileiro é um povo solidário, alegre, trabalhador e honesto. Verdade!
Eleger para presidente um sujeito que não tem escolaridade é sinal de que a democracia existe. O fato dele não ter escolaridade não significa que não tenha preparo, ou o Jabor já esqueceu que Machado de Assis, que ele deve ter lido tanto nas escolas por onde passou, também não tinha formação acadêmica, era autodidata, e mesmo sem escolaridade fez o que fez.
O problema do tributo não é o seu tamanho e sim a má utilização. Dar esmolas a um pobre é sinal de solidariedade e não de babaquice.
Com essas ONG's de direitos humanos, dando pitaco, já somos massacrados! Imagine sem elas... O problema das rebeliões nos presídios são os presos? Se é assim vamos instituir a pena de morte aqui no Brasil! Só que nunca vi filho de rico em presídio. A criança que nasce na favela só vê miséria e sofrimento, e vamos exigir o que dela? Que ela se torne diretor de cinema. Ou será que Marx está errado em dizer que: “O homem, em sua essência, é produto do meio em que vive”. E ainda querem reduzir a maioridade para 16 anos. Isso é um sinal de regressão e não de progresso. Desse jeito vamos acabar instituindo a lei do “ventre preso”. É favelado, é! Então prende antes de nascer!
Se o brasileiro é alegre? Claro que é! Um povo que trabalha muito, recebe um salário que mal da para sobreviver, sustenta mulher e filhos, e ainda assim, se mantém honesto e feliz, não é um povo alegre? Ser alegre é, apesar de todas as dificuldades, ser feliz! Se o Sr. José Simão faz piada das desgraças, provavelmente é porque ele está fora dela, pois pimenta no olha alheio é refresco! Bobalhão não é o povo, e sim o seu amigo de profissão.
Brasileiro é vagabundo por excelência... Declaração infeliz essa. Sentir inveja de deputados e achar que se estivessemos no lugar deles faríamos o mesmo? Situação totalmente hipotética, vocês não acham! Quem anda de ônibus, metro ou trem, sabe o tanto que o brasileiro trabalha. Qualquer um desses meios de transporte coletivo está sempre lotado. Será de trabalhadores ou será que essas pessoas saem de suas casas todos os dias, viajam de ônibus, metro ou trem, algumas vezes os três, tanto para ir quanto para vir, tudo isso por puro esporte? Acho que não? E os que recebem o bolsa-família, que não alavancam suas vidas, também são vagabundos? Quando não se tem nada e se passa a ter 90 reais por mês, o máximo que muda é o cardápio, que passa a ter comida ao invés de nada. Com certeza, se o Jabor pensa assim é por que não sabe quanto vale, esses “infinitos”, 90 reais.
O Brasileiro é honesto sim! Em todos os setores há os bons profissionais e os péssimos, que aceitam propinas. Generalizar essas atitudes é medíocre. Sacrificar os bons porque existem os maus é um ato irresponsável.
Noventa por cento de quem vive na favela não é honesto? Como não! Uma favela, iniciada há 137 anos atrás, depois da gerra do Paraguai, claro que era diferente.
Sonhar com um filho “aviãozinho” é mais um ato desesperado do que desonesto. Antes de um pai desses pensar em “aviãozinho”, ele pensa em renda familiar, que não existe na casa dele.
Os moradores dos morros não entregam os traficantes, pois os mesmos estão dispostos a matar ou morrer. Quem vai se meter com uma gente dessa... Fique a vontade!
Anarquia no Brasil? Mais uma vez generalizando. Todos têm, e a maioria cumpre, obrigações. O escarcéu feito pela imprensa é sempre encima de uma minoria barulhenta. Muitos desses políticos lutaram contra o regime militar, nas “Diretas Já”, e com certeza, ao lado de quem mesmo? Não esqueça disso.
O Brasil é com certeza o país do futuro. O pior não é dizer que meu avô já dizia isso em 1950, o pior é fato de que nós vivemos o futuro que nossos avós construiram. O Brasil é um país novo. Fomos descobertos em 1500, mas só nos tornamos república em 1889, e pior, vivemos 20 anos de uma ditadura que fez com que nosso país regredisse. Só agora temos uma política econômica mais confiável, só agora caminhamos a passos sólidos para algum futuro. Nossas taxas de crescimento são as piores, perto de quem, China, Índia ou Rússia, falta muito para que algum desses países chegue ao nosso nível estrutural. O que eles têm é somente mão-de-obra barata, ou seja, exploração humana!
Quanto ao jeitinho brasileiro, às vezes parece que é necessário. O jeitinho brasileiro não nasceu pura e simplesmente da vontade de transgredir, nasceu devido ao grande processo burocrático (para não dizer buRRocrático) que enfrentamos no dia-a-dia. A morosidade do serviço público é pai e mãe desse jeitinho. Com a velocidade com que as coisas acontecem hoje, parece que estamos sempre atrasados, e essa impressão faz da burocracia uma grande inimiga do tempo, ou seja, nossa inimiga.
Não sigo a nenhuma doutrina religiosa, mas sei que Deus é onipresente, então ele está em todos os lugares. Isso faz Dele não só brasileiro, como também brasileiro!
Conclusão:
O brasileiro é sim solidário, alegre, trabalhador e honesto! A critica ao governo no texto do Jabor é muito clara. Ele usou como exemplo os hábitos de uma minoria da população brasileira, generalizou ao extremo, e atacou o governo, ou seja, usou um para falar mal do outro. Isso não é atitude de alguém solidário, alegre, trabalhador e honesto, e sim de alguém covarde!
Segundo semestre de 2007.