André Braga

Agosto 2023

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
28
29
30
31

Pesquise

 

Publicações

Um conto de fardas

Conflito carnal

O talco anal do palhaço

Amnésia voluntária

Ao eterno rei Pelé

Bicentenário

O coração da história

História intrínseca

O mestiço

Vila Rica

O Dia Que Tancredo Morreu

O resgate de Ulysses

Confira também



subscrever feeds

Domingo, 27 de Agosto de 2023

Um conto de fardas

um conto de fardas.jpg 

Siga nas redes @ABPoeta

Publicado por AB Poeta às 18:37
Link do post | Comentar | ADD favoritos
Terça-feira, 25 de Abril de 2023

Conflito carnal

conflito carnal.jpeg 

Siga no Twitter e Instagram @ABPoeta

Clique no assunto: , , , ,
Publicado por AB Poeta às 23:24
Link do post | Comentar | ADD favoritos
Sexta-feira, 3 de Fevereiro de 2023

O talco anal do palhaço

 

Meu sétimo livro de poesias está pronto.

Saiba mais clicando aqui.

cover alta.jpg 

Siga nas redes Twitter e Instagram @ABPoeta

Publicado por AB Poeta às 17:46
Link do post | Comentar | ADD favoritos (1)
Quarta-feira, 18 de Janeiro de 2023

Amnésia voluntária

amnesia voluntaria.jpg 

Siga no Twitter e Instagram @ABPoeta

Publicado por AB Poeta às 23:04
Link do post | Comentar | ADD favoritos
Sábado, 31 de Dezembro de 2022

Ao eterno rei Pelé

10.jpg

 

 

Essa outra escrevi quando completou 80 anos

 

20221229_171321.jpg 

Siga no Twitter e Instagram @ABPoeta

 

design_sem_nome__47_-22218473.jpg 

3cy4ejvsorm88dqgfj3p7nbng.jpg 

images.jpg 

Pele.jpg 

FlKu9jvXkAAOWgs.jpg

Publicado por AB Poeta às 12:25
Link do post | Comentar | ADD favoritos
Domingo, 11 de Setembro de 2022

Bicentenário

bicentenario.jpg 

Siga no instagram e no twitter @ABPoeta

Publicado por AB Poeta às 23:15
Link do post | Comentar | ADD favoritos

O coração da história

o coracao da historia.jpg 

Siga no instagram e no twitter @ABPoeta

Publicado por AB Poeta às 22:55
Link do post | Comentar | ADD favoritos
Quarta-feira, 20 de Julho de 2022

História intrínseca

 

O presente e o passado
se misturam no olhar
Mortos, ignotos ou notórios
vivem a nos abraçar
Sua história densa
de riqueza imensa
está por todo o lugar
Heróis, vilões, cativos
cada pedra, um pilar
O sobe e desce das ladeiras
há pecados ainda a pagar
Muito lhe foi roubada
a devassa foi de amargar
A divina arte lhe sobra
Ouro Preto ou Vila Rica
tudo passa, a memória fica

 

Clique no assunto: , , , ,
Publicado por AB Poeta às 03:06
Link do post | Comentar | ADD favoritos

O mestiço

 

Nem negro nem branco nem índio
o pardo é algo misto
mameluco caboclo mulato
não importa o lado
por quem foi parido
Sempre mal visto
carrega em seu sangue
parte do inimigo

 

Publicado por AB Poeta às 02:45
Link do post | Comentar | ADD favoritos
Sexta-feira, 20 de Maio de 2022

Vila Rica

 

Minha fé é do tamanho

da pepita que desenterra

e quanto mais dessa terra jorre

mais ao céu se sobe a torre

 

Chamem arquitetos, escultores

para edificar do barro o barroco

teremos muitos santos do pau oco

pecados a expiar dos pecadores

 

Traga a mão obra que for preciso

arrastem as correntes por mar a fora

ao luso rei o quinto indenizo

aos escravizados a palmatória

 
Publicado por AB Poeta às 00:51
Link do post | Comentar | ADD favoritos
Terça-feira, 16 de Dezembro de 2008

O Dia Que Tancredo Morreu

Foi em 1985, eu estava na quarta ou quinta série, nem lembro direito, mas me recordo perfeitamente o dia em que Tancredo morreu.


O Brasil, depois de passar vinte anos vivendo num regime ditatorial, e esse é considerado o período mais negro de toda a nossa história, o Colégio Eleitoral elegia presidente da república, numa votação mais do que histórica, já que foi aberta (cada integrante dirigia-se até um microfone e falava seu voto) e transmitida por, praticamente, todos os veículos de comunicação, o Sr. Tancredo de Almeida Neves, candidato do PMDB, que no embate político derrotou o biônico, e amiguinho dos militares, o Sr. Paulo Maluf, com 480 votos contra 180 desse último, e teve 26 abstenções (é, teve cara que num momento histórico dessa magnitude ficou calado! 26 bundões omissos!).


Na época não fazia idéia do que estava acontecendo, do momento que o país passava. Num muro dum ferro-velho, que ficava de frente a rua que eu moro (moro no mesmo lugar até hoje), havia pichado a frase “Diretas Já!”, lia-a mas não sabia do que se tratava tais palavras. Lembro de alguns detalhes da vida escolar que eram provenientes da influência dos militares. Todos os dias na escola tínhamos que traçar na página do caderno, de cima para baixo, da direita para a esquerda, dois riscos com lápis de cor, um verde outro amarelo, depois de fazer o cabeçalho com o nome da escola, local, data... Na entrada, na hora de formar as filas para que fossemos conduzidos, ordenadamente, as respectivas salas de aula, tínhamos que esticar o braço e encostar a mão no ombro do amigo da frente, isso determinava a distância que cada um deveria ficar do outro. Na educação física, na hora do professor fazer a chamada, formávamos quatro colunas, todos de uniforme branco, ficávamos com as mãos atrás do corpo, uma mão segurando o punho da outra, e com os pés naturalmente afastados. Essas duas posturas corporais são militares. Descobri isso, ou melhor, liguei o nome à pessoa, quando servi ao exército (obrigatoriamente) em 1994, no 2º Batalhão de Polícia do Exército (quando ainda era na Abílio Soares). Fora hastear a bandeira cantando o hino nacional, isso já era clichê. No quartel tínhamos que saber, na ponta da língua, todo o hino nacional. Tarefa difícil. Um dos tenentes dizia indignado “como pode, vocês saberem Faroeste Caboclo inteira, sem errar uma vírgula, e não decorarem o hino nacional! Bando de mocorongos!”.


Na escola, numa das vezes que ficamos sem professora na sala, aproveitamos da situação para fazer a boa e velha algazarra, como os alunos do primeiro grau geralmente fazem. O contingente da sala deveria ser entre trinta e cinco, quarenta alunos, não lembro exato. A porta da sala ficava no canto frontal direito. De repente a professora, uma mulher magra, rosto chupado com nariz fininho, lábios insossos, olhos furiosos, cabelos curtos, meio alaranjados, meio amarelados, nitidamente tingidos na tentativa de esconder o tempo, rompe aos berros, “parem já com esta anarquia!”... Era a primeira vez que ouvia a palavra anarquia. Nem sabia o seu significado. Mas associando essa nova palavra à situação, boa coisa ela não poderia significar.


Outra coisa bem interessante da época era uma propaganda que a TVS (hoje SBT) exibia. Sempre aos domingos, nos intervalos do programa do Silvio Santos, era exibido “A semana do presidente”, onde mostrava as atividades cotidianas do presidente militar em exercício. Era uma nítida puxada de saco, para tentar obter favores de concessão, já que os Marinhos sempre foram mais próximos dos generais verdejantes, e levaram muito mais vantagem do que os Abravanel, no campo das telecomunicações.


Voltando ao fatídico dia, tudo estava aparentemente normal. Os preparativos corriqueiros seguiam, tinha tomado café-da-manhã, e minha mãe ouvia um programa matinal de rádio, onde o locutor todo dia dizia “olha hora, olha hora. Acorda ele Dna. Maria. Joga água!”, e sonoplasticamente seguia-se o som de água espirrando. Coloquei o avental do colégio, branco com um passarinho desenhado no bolso superior esquerdo. Peguei minha mochila, sai pela porta da cozinha e segui pelo corredor. Passei pelo portão que vem antes da garagem, atravesei-a, saquei as chaves do bolso, e fui para abrir o portão principal, o que dá acesso à rua. Estava uma manhã ensolarada, lembro-me das sombras das barras do portão esparramadas pelo chão do quintal, provocadas pelos quentes e suaves raios solares. Quando fui abrir o portão ouvi um voz me chamando, “andré, andré”, olhei para o lado direito da rua e vi minha vizinha, que voltava do colégio. Ela veio em minha direção e disse:

 

- André, hoje não vai ter aula.

 

- Não? Por quê? - Perguntei espantado. Não via motivo para tal.

 

- O Tancredo Neves morreu! – Respondeu num tom seco.

 

Parei de frente ao portão, pensando na trágica e fúnebre afirmação que a menina acabara de proferir... E como todo bom garoto do primeiro grau, alienado politicamente, bradei:

 

EBAAA! HOJE NÃO TEM AULA!

 

 


Regime Militar - 1964/85

 

Revolucion Download's:

 

Zuenir Ventura

1968 - O ano que não terminou

Vozes do Golpe - Um Voluntário da Pátria

 

Karl Marx - O Manifesto do Partido Comunista

Zelia Gattai - Anarquistas Graças a Deus

Carlos Marighella - Manual de Guerilha 

Jean-Jaques Rousseau - O Contrato Social

George Orwell - 1984

 

Platão

A República Vol I

A República Vol II

 

Texto: Ser Governado - Pierre-Joseph Proudhon

Publicado por AB Poeta às 22:01
Link do post | Comentar | ADD favoritos
Sábado, 30 de Agosto de 2008

O resgate de Ulysses

Em 1992, no estado do Rio de Janeiro, mais precisamente em Angra dos Reis, o Sr. Ulysses Guimarães, recém candidato derrotado (PMDB) nas eleições presidenciais de 1989, sofreu um acidente aéreo, de helicóptero, com mais três tripulantes. Seus restos mortais nunca foram encontrados. Mas claro! Não foram encontrados porque ele está vivo! Você acreditaria seu eu lhe dissesse que um cara que ajudou a por fim a mais de vinte anos de ditadura, que em 1988 promulgou a Constituição da República Federativa do Brasil, morreu num acidente?  Você acha que um cara desses se abateria diante de tão pequeno imprevisto? Claro que não!

Ulysses manteve sua fé inabalável durante todos esses anos. Por fim, a ajuda chegou...

 

 

 

Clique no assunto: , ,
Publicado por AB Poeta às 20:36
Link do post | Comentar | ADD favoritos
Follow ABPoeta on Twitter
Instagram

Compre meus livros


Livros por demanda


Poesias declamadas



Todas as publicações

Clique no assunto

todas as tags