heróis e assassinos
assassinos heróis
aproveitadores imundos
a ordem dos tanques
destrói o produto
o trauma não sai da carne
a dor tende a ser extrema
e a poesia na guerra
é ilusão de cinema
o resto é história…
O que está no espelho?
Um reflexo desconexo?
Uma reflexão?
O avesso ou um reverso?
Uma reversão?
Uma imagem sem ação...
Uma imaginação
O que está no espelho
nunca é o que espero:
espero uma conexão
Um vagão sem trem
e vazio
Chão baldio
Fora dos trilhos
janelas abertas e esquecidas
sem horizonte
terminam no tempo
Só a arte salva
O espelho faz
Eu olhar para trás
E ver que muita gente
Inquieto assim se sente
Já que há gente
Como a gente
Por toda a cidade
Olhe e siga em frente
Não mais lamente
Aproveite a mocidade
E faça da felicidade
Um agente
Foto de Erico Cavalheiro
O tempo constrói a pedra
Com a pedra construo o templo
No templo arquiteto a vida
Traçando uma linha finita
Na linha infinita do tempo
O tempo é parado, parado em si mesmo
Ensimesmado eu, mato o tempo
Sem tempo ser-me: contratempo
Luta difícil, contra o tempo
Pele riscada, rosto sulcado
Marcado pelo tempo
Relativo, o tempo, que se dilata
Dimensão curva, talvez seja a quarta
Viagem no tempo: sonho possível
O tempo que vem, vem imprevisível
O tempo é invento, preso ao relógio
Cravado ponteiro indicando o horário
Tempo marcando o tempo marcado
Não vê a hora de ser dilatado
Na curva do espaço, já é sem tempo
O tempo não pára, o tempo só passa
E eu passo o tempo, correndo e vivendo
Enquanto a vida, veloz passa-tempo
Seguindo em frente, nos ultrapassa
De tempo ao tempo, pois ainda há tempo...
Foto de Eric Neumann - Click e vejo o fotolog
Pombas e gatos num lugar onde os cachorros são os ratos e a morte vem travestida de gente. Implodido, deixa um alívio consciente na mente e a desigaldade social a caminhar tranquilamente... Sorridente. Vida leve leve vida leviana finda.
Preso ao vôo
Flutua o pássaro
Aninha-se breve
Num curto pouso
Sem muito repouso
Logo se volta
Instintivo revôo
Livre andarilho
Vou pela estrada
Sem vôo sem trilho
Nem trilha nem laço
E passo a passo
Destrincho o caminho
Seguindo o destino
Que eu mesmo faço
Uma estrada de Cuba - Foto de Eric Neumann
Após, ante ao caixão, dias velado, a rotina devolvia-a, pouco-a-pauco, à vida... A rotina é a morte à morte.
Cemitério da Consolação - SP/SP
Canto para minha morte - Raul Seixas
Download para ouvir:
Estes são alguns painéis espalhados pelo centro da cidade de São Paulo. Fiz este post pelo seguinte motivo: é muito difícil encontrar informações na internet sobre esse tipo de arte. Inclusive se você procurar por "painel" aparece milhares de tipos de painéis, menos estes. Se confunde muito painel com mural, mural com mosaico... Bem, abaixo tem alguns painéis, mas não tenho todas as informações sobre eles, então, se alguém tiver mais informações, por favor, deixe no comentário.
Obra de: Tomie Ohtake
Local: Av. Xavier de Toledo, 161 - Edifício Santa Mônica - Estação Anhangabaú do Metrô.
Local: Rua Líbero Badaró, 646 (Lgo. São Bento) - Edifício Galeria e Condomínio São Bento.
Local: Av. Cásper Líbero, 115 - Shelton Inn Hotel.
Local: Av. Líbero Badaró, 613 - Edifício Santa Lucia.
Isso um dia foi um painel. Dei até um título a essa obra: Capitalismo Vs. Arte.
Local: Av. Líbero Badaró, 477 - Agência do Banco Itaú.
Esta é uma de minhas aventuras como fotógrafo. Este trabalho foi realizado no segundo semestre de 2007, para as aulas de fotográfia publicitária. Para quem nunca havia utilizado uma máquina fotográfica profissional antes, até que ficou bom!
Tema: Melindrosa
Modelos: Eva Hilanna e Bruno Cordeiro
Fotógrafo: André Al
Produtores: Aline Pellegrini, André Al, Bruna Rafael, Bruno Cordeiro, Diogenes, Eliana Rodrigues, Eva Hilanna e Janaina Pangella.
Supervisão: Profª Juliana
Estas duas não foram aproveitadas
Equipe responsável pelo trabalho:
Diogenes, Aline, Bruno, Jana, Eli, Eva, Bruna e André.