Sábado, 10 de Dezembro de 2022
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Quarta-feira, 19 de Outubro de 2022
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Domingo, 11 de Setembro de 2022
Uma brincadeira com o poema Delícia, de Mario Quintana.
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Quarta-feira, 20 de Julho de 2022
“Um dia a fome será de poesia”
sonham os otimistas em seus cantos
Hoje a fome é a da barriga vazia
o que nos enche de desencanto
Quem sabe quando a sede de justiça
secar de vez nossas gargantas
cobrarmos esse bando de pilantras
pelas ruas, de forma maciça
alguma coisa aconteça…
Mas isso é outro sonho, outra
fantasia. Quem sabe um dia
a gente acorde esse gigante
deitado eternamente em berço esplêndido
Sexta-feira, 20 de Maio de 2022
A pandemia trará consciência
às pessoas, uma novas atitude
disseram os otimistas
apesar da humana insipiência
O pensamento positivo ilude:
nem acabou a pestilência
e o “novo normal”, pura fantasia
voltou a ser a velha mania
Muita coisa retrocedeu, é vero
voltamos para a estaca zero!
De certo nessa confusão
é que a maioria lavou as mãos
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Sexta-feira, 22 de Abril de 2022
Aos pés do mirante
algo que ninguém quer ver
Fechar os olhos não vale
para a visível realidade
Do alto a cidade é outra
o luxo ignora o lixo
e a foto feita filtra
o feio, por mero capricho
A São Paulo idealizada da rede
está longe de ser a concreta
Infecta e suja, nada discreta
não dá para negar a verdade
Sábado, 12 de Março de 2022
heróis e assassinos
assassinos heróis
aproveitadores imundos
a ordem dos tanques
destrói o produto
o trauma não sai da carne
a dor tende a ser extrema
e a poesia na guerra
é ilusão de cinema
o resto é história…
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a bravura dos que combatem
a dor de quem se desterra
desânimo, valentia
há quem acerta
há quem erra
só não há
poesia
na guerra
!
!
!
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Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2022
Parabéns aos franceses
mudaram o regime e a lei
resolveram a pendenga
cortaram a cabeça do rei
A república aqui foi proclamada
há duzentos anos atrás
mas pelo visto, só de fachada
a plebe continua onerada
Séculos depois, soterrados
os petropolitanos ainda pagam
o luxo da praga divina
que falta faz uma guilhotina…
Terça-feira, 4 de Janeiro de 2022
No seio da miséria
a fome só cresce
Na fila da ceia
a fila da fome só cresce
e quem cresce com fome
cresce como?
Como menino Jesus
com data marcada para morrer
a fome de justiça
aguça a sede de vingança
como nenhuma
se alcança
quem agoniza é a esperança
de barriga vazia
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Quinta-feira, 9 de Dezembro de 2021
No capitalismo selvagem
o bode expiatório do Estado
serviu de desculpa ao touro
que com o rabo entre as pernas
saiu de mansinho, evitando latidos
Quem acabou latindo foi o gado
que cego de febre, não viu
comprou gato por lebre
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Terça-feira, 23 de Novembro de 2021
No centro da fome
e do desemprego
o touro dourado
não puxa arado
Esse fica pro povo
que atordoado
enriquece o toureiro
por um mero trocado
E os emolumentos
enchem a bolsa dos donos
e os sorrisos dos tolos
que do touro de ouro
só lhe sobram os excrementos
A crueldade do Estado
na ilegalidade do ambulante
faz desse desempregado
um criminoso constante
Nesse país de desabrigados
e da meritocracia fajuta
tentar sobreviver é um fardo
todo dia uma nova luta
Aqueles que seriam os obrigados
a tornar nossa vida mais justa
são os verdadeiros bandidos
já passou da hora de dar um “basta!”
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Terça-feira, 16 de Novembro de 2021
Não para a ciência
à máscara e à vacina
o capitão e seu quartel
seguem a mesma sina
agravam a situação
e assim como Pilatos
lavam suas mãos
A consequência de seus atos
mais mortos e sequelados
mais pobres e miseráveis
Pagarão os responsáveis?
Certeza é que lhes reservam a inglória
de ocupar a lata de lixo da história
Aos montes na cidade
cabanas, abrigos, barracos
um campo de refugiados?
Não, é o largo da matriz
Nessa coletividade
toda sorte de azarados
o brasileiro é um exilado
em seu próprio país
Quinta-feira, 4 de Novembro de 2021
Lá vem o caminhão
acotovelam-se na caçamba
entre a fome e a infecção
a mãe, o filho, o rato, o cão
Quem não pegar essa rabeira
de lixo, dança
de estomago vazio
Melhor é ter uma indigestão
Indigesto mesmo é o capitão
que foi a Roma
aprender com Augustus Nero
como atear fogo numa nação
mais um sujeito
sem leito
que à rua se sujeita
e se ajeita
na suja sarjeta
um rejeito que o estado
pegou na ratoeira
isso é o resultado
da sujeira
de um país sem jeito