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Por 14 anos foi um mau militar
mais 2 como vereador ocioso
por 28 anos, um deputado vadio
mais 4 de presidente vagabundo
nem 100 anos de sigilo esconde isso
Mais 4 anos com esse ser omisso
pra que?
686 mil mortos por covid…
Se nunca trabalhou
por que agora trabalharia?
Destruir é sua praxe
a cadeia é o seu destino
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heróis e assassinos
assassinos heróis
aproveitadores imundos
a ordem dos tanques
destrói o produto
o trauma não sai da carne
a dor tende a ser extrema
e a poesia na guerra
é ilusão de cinema
o resto é história…
a bravura dos que combatem
a dor de quem se desterra
desânimo, valentia
há quem acerta
há quem erra
só não há
poesia
na guerra
!
!
!
O palhaço guardou o nariz na gaveta
e espera um dia voltar a usá-la
Uma cambalhota, outra pirueta
seria bom reviver o passado
Mas a gaveta nunca mais se abrirá
triste e perdido ficou o bufão
O nariz vermelho já serviu ao circo
todo o resto foi mera ilusão
Estão lhe pedindo feijão
mas só oferece o fuzil
Do ferro ao chumbo, munição
grão aqui só o de projétil
A farda só enche a barriga
dos asseclas do capitão
Quem vencerá essa briga?
A fome, a miséria, a corrupção
Vários exércitos de indigentes
se formam pelos cantos da nação
A desigualdade assola a gente
não se vê o fim dessa conflagração
Somos todos patriotas
empunhamos o fuzil
atiraremos pelas costas
para a glória do Brasil
O golpe é a nossa marca
pela história já se viu
O capitão nós seguiremos
para a glória do Brasil
Muita grana no bornal
a fanfarra em tom febril
afunda a pátria iremos
para a glória do Brasil
Já não temos serventia
a sucata já ruiu
só nos resta a política
que se dane o Brasil
Sete de setembro
o dia da baderna
os cabeças de papel
marcharão da caserna
Darão tiros de canhão
num futuro obscuro
pra seguir o capitão
e seu bando chulo
Um passado delirante
que aqui nunca existiu
militares militantes
pasto amado, Brasil!
Nessa data tão festiva
dos desfiles de sucatas
será o dia da coroação
O início de uma dinastia
que já está em negociata
entre os piores da nação
Numa ação defectiva
encerrarão a democracia
e irão coroar o bufão
A nova pátria primitiva
“burrocrata” e caricata
se chamará Cudomundistão
Desfilam os tanques de guerra
no país do carnaval
São somente carros alegóricos
não fazem bem, talvez o mal
Na avenida colorida
muitas fardas e medalhas
de heróis sem batalhas
e glórias inventadas
Uma selva de espoletas
dessa tropa em desuso
ao capitão que foi expulso
e a outros tantos picaretas
A corrupção camuflada
por baixo do fardamento
quer o poder, quer o governo
A imagem antes imaculada
desbotou, foi-se com o tempo
A milícia legalizada
se infiltra e se engaja
a força armada
armação que nos engana
é a tropa dos laranjas
Toca a fanfarra
a marcha bufa
leite, picanha, propina, alfafa
e completa a farra