Sexta-feira, 3 de Fevereiro de 2023
Meu sétimo livro de poesias está pronto.
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Quarta-feira, 18 de Janeiro de 2023
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Sábado, 10 de Dezembro de 2022
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Sábado, 3 de Dezembro de 2022
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Quarta-feira, 19 de Outubro de 2022
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Quarta-feira, 28 de Setembro de 2022
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Domingo, 11 de Setembro de 2022
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Quarta-feira, 20 de Julho de 2022
Tribos indígenas já foram “povos” e, assim como favelados, viraram “comunidades”;
O negro é “afrodescendente” (o mestiço nem existe mais);
O trabalhador virou “colaborador”, e o biscateiro, que já foi “profissional liberal”, agora é o “empreendedor”;
O idoso vive a “melhor idade”;
O mendigo agora é uma “pessoa em situação de rua”;
Transformaram o pobre na “nova classe c”;
Gays e lésbicas eram “GLS”, agora diluíram na sigla “LGBTQIA+”;
O miserável, que vive “abaixo da linha da pobreza”, passou a ter “insegurança alimentar”;
Até o cão, o cachorro, passando por “doguinho”, virou “pet”;
Tudo muda…
Mas o que nunca muda é a realidade, que continua sendo uma grande e imensa “matéria fecal”.
Eu entrego, eu faço
não me nego ao trabalho
desdobro o tempo
desvirtuo o espaço
as “bobagens” da vida
deixo-as de lado
A meta além da meta
me metaresultado
se quiser ter respeito
esse é o preço, meu caro
Workaholic, o ofício na veia
difícil alcançar a chegada
bateu a meta, bateu as botas
a linha final já é a esperada:
caixão sem gaveta, cova apertada
“Um dia a fome será de poesia”
sonham os otimistas em seus cantos
Hoje a fome é a da barriga vazia
o que nos enche de desencanto
Quem sabe quando a sede de justiça
secar de vez nossas gargantas
cobrarmos esse bando de pilantras
pelas ruas, de forma maciça
alguma coisa aconteça…
Mas isso é outro sonho, outra
fantasia. Quem sabe um dia
a gente acorde esse gigante
deitado eternamente em berço esplêndido
Quarta-feira, 8 de Junho de 2022
Desgarrei-me da boiada
não há como suportar
o caminho que ela segue
já se sabe onde vai dar
Uns morrerão pela fome
outros pelo fio do cutelo
crendo no conto do vigário
do fantasma de foice e martelo
Os que continuam atrás do boiadeiro
ao ruído do desafinado berrante
serão marcados, insígnia da ignorância
E no fim esse golpista carniceiro
ser boçal de mente delirante
acabará sozinho, no lixo, na irrelevância
O ânus tatuado é o da Anitta
o buraco sem fundo é do sertanejo
o primeiro foi pintado com tinta
o segundo é um ralo de dinheiro
O primeiro é da esfera privada
o segundo abunda na pública
o primeiro serviu de propaganda
o segundo serviu de futrica
A fanqueira mostrou ao Brasil
o que o sertanejo escondeu
E o que todo mundo aprendeu?
Quem tem cu que cuide do seu!
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Uma mero ânus tatuado
para descer até o chão
Uma lei que ninguém conhece a fundo
para incendiar a discussão
Um cowboy alienado que caiu do cavalo
e melou o “esquemão”
Agora todos sabem que o caipira
mama nas tetas do erário
na verba de saúde e educação
Falta agora a Justiça fazer força
mandar esfíncter a fora essa sujeira
laçar a quadrilha, botar na fogueira
antes da próxima farra de São João
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Aquela lua imensa
acesa, linda luminária
parece um crânio, alvo
caveira solitária
Espelho astrológico
que reflete uma mortalha
lá do alto controla o tempo
ciclo que nunca falha
Dia e noite passam lentos
em seu cerne uma batalha
um dia estarei lá dentro
empunhando minha espada
Em seu eterno movimento
e seu brilho que se espalha
serei o mito refletido
perpetuando a humana saga
Sexta-feira, 20 de Maio de 2022
Sonhei um dia em ser rei
Por sonhar que ganhava a guerra
acordei, guerreei e venci!
Escrevi meu nome numa era
Não importa quem matei
nem quantas vezes nessa terra
fiz guerras quem nem lutei
pois eu sonho e outro esmera
dá o sangue, luta feito fera
pelo simples sonho que sonhei
Mas um dia não mais acordarei
e esse povo que nunca desperta
dará o sangue, fará a guerra
e morrerá pelo sonho de outro rei