Aquela lua imensa
acesa, linda luminária
parece um crânio, alvo
caveira solitária
Espelho astrológico
que reflete uma mortalha
lá do alto controla o tempo
ciclo que nunca falha
Dia e noite passam lentos
em seu cerne uma batalha
um dia estarei lá dentro
empunhando minha espada
Em seu eterno movimento
e seu brilho que se espalha
serei o mito refletido
perpetuando a humana saga