O dedo em riste
Em frente aos lábios
Pede silêncio...
Calo-me então.
O silêncio opera ecoando na alma
Por um labirinto sem fim
Até que tudo se reorganize
Quando ele for rompido
O dedo em riste libertará os lábios
As mãos voltarão a ser par
E as bocas falarão até o próximo silêncio
Que nascerá do beijo.
(a conversa das almas está no silêncio do beijo)