No ônibus mágico que trilha as pautas
Paul disse a John que Léri é bi
E George, o que já foi Boy
Disse para o velho Roy
Que gostaria de ser uma linda mulher
Bob o jardineiro
Luta pelo verde e o orvalho
Quer que a vida seja mais natural
E sopra o divino para o infinito
Jim desejando o fim
Evocou seu xamã
E numa certa manhã
Fechou sua última porta
Madonna, mãe virgem e santa
Dá o peito aos lábios
Do garoto Jesus
Depois apara-o no colo (do útero)
Janes e Bob Mcgee
Admiram o cozinheiro Jimi
Preparar seu apimentado
Psico Chilli voodoo
No fliperama:
Quem?
O feiticeiro cego!
É a bola da vez
Próximo!
Na bifurcação
Entre a estrada do Céu
E a da Estrela
Seguimos a estrada
Do inferno
Que de um lado é possível ver
Os cavaleiros alados
A serviço de Satã
Cuspirem sangue
E pisarem em pássaros
E do outro, um velho senhor
Bruxo que aos sábados
Come morcegos vivos
E faz salada de ratos
O tempo rápido encolhe
A cada ano igual que passa
E de volta à nossa casa
Percebemos que ele nos tolhe
E rolam as pedras...
E morre a carne...
E ficam os mitos...
Nessa viagem
Que apenas está começando