Mendigando
Sujo e caduco
Segue andando
Com muito pouco
O vagabundo
Na praça, debaixo do banco
Vigiado pelo herói de bronze
Dorme tranqüilo o saltimbanco
Por horas: nove, dez, onze...
E eu, passando admirado
Vejo-o ali, jogado
E recordo que não me lembro mais
Quando dentro do meu sobrado
Dormi com tanta paz
De Fernanda a 14 de Abril de 2010 às 22:56
Muito interessantes os poemas, bem ao estilo modernista, gosto desse jogo de palavras, ainda mais para expressar a realidade de um país tão utópico e tão real como o Brasil.´Pena que não investem muito nesse tipo de arte, o país ganharia muito.
Parabéns!
De
AB Poeta a 15 de Abril de 2010 às 00:42
Vlw Fernanda pelo comentário!
Acho que para um poeta que vive em São Paulo, é impossível não falar dessa realidade.
Bj
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