Quando palavras não ajustam, silenciemo-nos, deixemos os corpos entenderem-se... Apenas toques; afagos. Ouvidos bobos embriagam-se de adocicados sussurros ameigados... Casta criança correndo em campo vivo: mão que desliza malícia leve sobre arrepiada cálida pele; amorenado manto quente. Língua atrevida moça, caminha audaz na molhada boca; lábio carne. O instante agora: perfeito. Não precisamos das palavras. Somos um: almas amantes. Quando as bocas emudecem, deixem, que os corpos falam.