André Braga

Fevereiro 2023

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28

Pesquise

 

Publicações

A mão que nos desenha

Mr Ozzy

O talco anal do palhaço

A moral na marca da cal

Poemografia

As novidades de Ratanabá

Expectação

O patriotário

Quadrúpedes

06 DO 1

Amnésia voluntária

Já Air

Ao eterno rei Pelé

Callichirus major (crustá...

Só mais 72hs

Messitrocracia

Seleção Amarela

Marca passo

Nuvens, nuvens...

Cão perdido

A troça do mundo é nossa

Entre sonhos

Missão Marte

A economia no reino de Ra...

O cão do planalto

O reino de Ratanabá

"Marcha soldado, cabeça d...

02/11/2022

Acabou

Acabou

Carta aos (de)missionário...

A profecia

Palanque divino

Supernova

A casa da moeda da fé

Mais 4, pra que?

Fim de papo

Céu de outubro

A idolatria

Canção da despedida

A farda, um fardo

Xeque-mate

Bolsovírus

Bicentenário

Um sórdido arquétipo

E agora, João?

Delícia e dissabor

O evangelistão (bancada d...

Juventude transviada

O coração da história

Confira também



subscrever feeds

Domingo, 28 de Junho de 2009

Aos meus anjos dourados

Perdido num vale escuro
Onde o que se olha é miragem
“O que será que há após o muro?”
Pois dali só via sombra, não imagem


Desencorajado e acorrentado
Levantar e ir além já não podia
Mas os anjos, vendo o pobre coitado
Aos ouvidos lhe sopravam:
“Desespera a alegria”


Contaminado de euforia
Saiu em busca do saber
No caminho, conheceu Filosofia
E ao invés de olhar, aprendeu a ver


Viu que seu trabalho era alienado
Sua farra, Dionisíaca
O tempo: inventado
Mas algo estava errado!
E o amor que ele sentia?


Desconsolado, sentou-se e escreveu:
“Anjo, o que faço com o amor meu?”
Sem demora, em resposta recebeu:
“Emprega-o todo, em algo teu!”


Encorajado, ao anjo obedeceu
Passou a escrever noite e dia
Para atingir a maestria
Bebeu, fartou-se, em fontes a reveria

Agora sabia o que queria!


Seguiu errante pela escrita
Devorou tudo que lhe apareceu
E em seu árduo caminho logo conheceu
A doce e amante Poesia
Que em seus braços o acolheu...


Hoje ele escreve aos montes
Tudo lhe inspira: mares
Lugares, olhares, Mulheres
Quer ir além dos horizontes.

 

Toda essa história aconteceu
Graças ao incentivo dado
Por um anjo dourado
E grato lhe digo: obrigado!


Cavalheiro que sou
Agradeço também a outro anjo
Que aqui pousou
E rápido me encantou


Sem ser exagerado
Sei que de vocês a beleza emana
Muito obrigado, meus anjos alados
De cachos dourados
Taísa e Tatiana.

Clique no assunto: , , , ,
Publicado por AB Poeta às 05:50
Link do post | Comentar | ADD favoritos
1 comentário:
De Tatiana a 29 de Junho de 2009 às 15:18
Ah, que lindo...
Obrigada de novo.

Comentar post

Follow ABPoeta on Twitter
Instagram

Compre meus livros


Livros por demanda


Poesias declamadas



Todas as publicações

Clique no assunto

todas as tags