Neste trabalho analiso, mais uma vez de forma subjetiva, dois símbolos de duas diferentes empresas, um que acredito que seja “bom” e o outro que seja “ruim”. Os símbolos escolhidos foram os das seguintes empresas: Unilever e Carrefour.
A Unilever, empresa fundada na Inglaterra (final do século XIX) por Willian Heskett Lever, que atua no mercado brasileiro há quase 80 anos, acredito que tenha um dos mais completos símbolos que existe no mercado. Inicialmente observando-o se enxerga a letra “U”, referência direta ao nome da empresa. Observando com mais atenção, logo se vê que tal letra é formada por diversos outros pequenos símbolos, cada um com seu significado, e cada um remete a uma atividade da empresa. A disposição dos símbolos menores também tem seus motivos para estarem onde estão. Por exemplo: o desenho que simboliza os cabelos (que significa beleza e boa aparência) perto de uma flor ele evoca a limpeza, perto de uma mão representa maciez. A cor azul, que representa bem-estar, confiabilidade, tranqüilidade, etc., é perfeita para a proposta do símbolo da Unilever e para os seguimentos em que seus produtos são comercializados: alimentos, cuidados pessoais e limpeza.
O Carrefour iniciou sua sociedade em 1959 na França, e chegou ao mercado brasileiro no ano de 1975. O que me fez ter certa aversão por esse símbolo é que só fui perceber que havia a letra “C”, dentro do que imaginava que fosse alguma espécie de seta, quando iniciei o curso de Publicidade e Propaganda na faculdade! Acredito que uma empresa multinacional como essa, teria que desenvolver um símbolo, digamos, pelo menos, um pouco mais inteligível. As cores vermelha, branca e azul fazem referência direta a nacionalidade da empresa. Pesquisando um pouco sobre a origem do mesmo, descobri como se deu sua concepção. A primeira loja a ser inaugurada, na cidade francesa de Annecy, ficava perto de um cruzamento (“Carrefour”, em francês) e as setas representam esse encontro de vias. Apesar de ser bem conhecido, o símbolo do Carrefour não faz nenhuma referência a suas atividades mercadológicas e nem a nenhum produto comercializado por eles. Coisa de gênio!
Referências: