Ligadas pela loucura rotineira do trabalho, encontros se deram ao longo de horas, dias, anos laboriosos, e se desfizeram em nome de objetivos, sonhos, desejos inatingíveis e sem fim... Das pessoas que convivi, poucas conheci sem persona, mas a todas dediquei-me como prestativo humano demasiado. Com cada um fui um, peculiarmente, e para cada um fui um subjetivamente. Em cada tempo fui um, sem tempo de ser o que talvez desejasse, pois fui-me um a cada eu, e a cada eu sou-me o que a ocasião faz-me ser. De todas as pessoas que passaram por onde passei, inclusive, e talvez principalmente, as que fui, delas só me restarão poucas lembranças, revividas em flashs de memória, que, no decorrer do tempo, irão se esfarelar até sumirem. Dos outros e de mim, e dos que ainda serei e serei-me, um dia, só sobrarão as fotos...