Rebeldia Punk
grito suburbano
A cidade não pára
ambiente desumano
Ao que me parece
o pânico prevalece em SP
onde anoitece e aparece
a face de deus na rotina
da pátria amada
do desequilíbrio
Devoro estilhaços calado
o expresso oriente descarrila
Eu ignorado, faminto
um ninguém em chamas
sem medo de morrer, sem valor
Inimigo, homem negro
que bebe demais, sujo
estranho de sangue ruim
um verme, resto de nada
Que tem nojo
que aprendeu a odiar
um homem em fúria
sem nada a perder
pesadelo contra o mal
A noite dome lá fora
amanha será tarde demais
Só a raiva vai nos salvar!