Verbos, versos e outras matanças
Vestes, vítimas em tantas andanças
Rostos e restos em rodas de dança
Bocas e beijos, cabelos de tranças
Murros e marras em ponta de lança
Erro e erro, desde criança
Assassino a(à) soul(ta)
Carnificino-me o corpo
Minha matança mira morte minha
Matança...
Diariamente meu fim adia
Matança...
Dia-a-dia em meu peito ardia
Matança
Ainda que tardia...
Quantas vezes preciso morrer
Para ser quem eu sou?