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tempestade em copo d’água
tormenta em corpo mágoa
cada recipiente tem sua borda
em algum momento esgota
cada um sabe a gota
que lhe transborda
heróis e assassinos
assassinos heróis
aproveitadores imundos
a ordem dos tanques
destrói o produto
o trauma não sai da carne
a dor tende a ser extrema
e a poesia na guerra
é ilusão de cinema
o resto é história…
os grãos de areia
se movem ao vento
e formam as dunas do tempo
a ampulheta
e seu movimento
brinca com as dunas
giro lento
de âmbula a âmbula pelo fino
vértice
com coragem ou medo
passa cada partícula
de vida
não a deixa escorrer
pelos dedos
Claro que tive medo
de ir por onde não sabia
mas a coragem que sua mão guia
me dava, me enchia de ousadia
Não, não era o santo, nem deus
ou qualquer outra mitologia
era a juventude que eu tinha
ao meu lado, me dava vontade
coragem, inconsequência, alegria
de correr sem saber aonde iria
e se em algum lugar chegaria
Até que um dia ela soltou da minha
mão, e os pés no chão passaram
a ser a principal companhia